quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A mídia como ator emergente das Relações Internacionais: seu protagonismo no uso do soft power frente aos desafios das mudanças climáticas.

Em 14.09.2010 defendi minha tese de doutorado junto a Universidade Federal de Santa Catarina tendo como foco a análise do poder da mídia frente as discussões climáticas globais.

O trabalho transita entre a área das Relações Internacionais, Direito Internacional Ambiental e Comunicação Política Internacional e pode ser acessada em formato PDF - CLICAR AQUI -

Aqueles que tiverem interesse em utilizá-la em suas publicações peço que façam a devida referência (modelo abaixo) e caso tenham interesse em trocar ideias sobre o tema ou entrar em contato peço que escrevam para o email  advrso@gmail.com


Referência da tese conforme regras da ABNT:
OLIVEIRA, Rafael Santos de.  A mídia como ator emergente das Relações Internacionais: seu protagonismo no uso do soft power frente aos desafios das mudanças climáticas.Florianópolis: UFSC, 2010. 418 p. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Direito, Centro de Ciências Jurídicas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

A seguir transcrevo o resumo e o sumário para que todos possam compreender um pouco mais o conteúdo presente na tese.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Acordo entre MPF e Gerdau vai compensar danos ambientais resultantes de mineração


Atividades da empresa causaram, em 2008, a destruição total de uma caverna situada ao pé da Serra da Moeda. Agora, ela vai ajudar a proteger patrimônio espeleológico de Arcos-Pains
 
Belo Horizonte. Começam nesta segunda-feira, 15/11, trabalhos de campo para o mapeamento das cavidades subterrâneas existentes na Província Calcárea de Arcos-Pains, que abrange os municípios de Arcos, Pains, Doresópolis e Iguatama. A pesquisa é resultado de um acordo celebrado em julho deste ano entre o Ministério Público Federal (MPF) e a empresa Gerdau Açominas.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Criar fundo de US$ 30 bi é esperança da COP-16

Além dos acordos entre vários países, outra oportunidade da COP-16 está em expandir negócios bilaterais

Mesmo sem expectativas de alcançar seus objetivos globais, a 16ª edição da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), que será realizada em Cancún, no México, entre 29 de novembro e 10 de dezembro, tem condições de fechar acordos pontuais. Entre eles está a estruturação de um fundo de US$ 30 bilhões para ações contra a emissão de gases causadores do efeito estufa. Outro possível avanço está na exploração e aperfeiçoamento dos mecanismos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDDs), que pode gerar créditos para o Brasil.

Filme contesta tese de emergência climática de Al Gore

A humanidade pode se adaptar às mudanças do clima sem necessidade de ceder ao pânico, sustenta "Cool it", um documentário sobre o polêmico climatologista dinamarquês Bjoern Lomborg, concebido como uma resposta a "Uma Verdade Inconveniente", sobre a crise ambiental provocada pelas emissões de gases-estufa, apresentado pelo ex-vice-presidente americano Al Gore.

O filme, do americano Ondi Timoner, propõe estratégias para contrabalançar o aquecimento global: pintar as cidades de branco para refletir a luz do sol e reduzir a temperatura, captar a energia das ondas, obter combustíveis a base de algas e inclusive esfriar artificialmente o planeta produzindo nuvens na atmosfera.
"O debate sobre o clima se viu contaminado pelo fato de que só se aceitam duas posições: ou se é negacionista do aquecimento global ou se é pró-Al Gore e o fim do mundo está próximo. O problema é que nenhuma destas duas posições é justa", afirma Lomborg.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Brasil precisa substituir lixões por aterros sanitários até 2015


Brasil precisa substituir lixões por aterros sanitários até 2015
Em reportagem de Luana Lourenço, da Agência Brasil, em Brasília, sobre a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em agosto e ainda sem regulamentação, terá como grandes desafios a gestão compartilhada, o prazo para substituição de lixões por aterros sanitários e a ampliação e melhoria da produtividade da coleta seletiva. As metas foram listadas no dia (8) pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério.

O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Machado, disse que a regulamentação da PNRS – que tinha prazo de 90 dias, contados a partir de 2 de agosto – será concluída até o fim deste governo e assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministério já tem uma minuta do decreto e está discutindo o texto no governo e com entidades do setor de gestão de resíduos.
A lei prevê a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos sólidos e proíbe a manutenção de lixões em todo o país. Segundo Silvério, estados e municípios terão até agosto de 2011 para elaboração de planos de gestão de resíduos. Até 2015 o país terá que ter eliminado os lixões.
“O esforço inicial é para garantir a implementação de aterros. A lei dá quatro anos de prazo máximo para adequação de aterros e fim dos lixões”, disse o secretário durante apresentação no seminário Regulação e Gestão de Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos: Aproveitamento Energético do Metano de Aterros Sanitários.
O governo deverá estimular projetos compartilhados entre municípios e estados e iniciativas intermunicipais, que têm custo operacional reduzido, se comparados com projetos individuais. Uma das orientações, segundo Silvério, será a criação de autarquias municipais ou intermunicipais de gestão de resíduos.
“Queremos estimular a formação de consórcios públicos para gestão, isso otimiza investimentos e permite planejamento e gastos compartilhados”, comparou.
Evitar que os aterros voltem a se transformar em lixões por falta de gestão também é umas das preocupações do governo. Entre as possibilidade para garantir a sustentabilidade financeira dos empreendimentos estão o aproveitamento do metano liberado pelo lixo para produção de energia e a criação de estímulos fiscais vinculados à manutenção dos projetos. “O país tem que ter uma meta para recuperação de energia em aterros a partir do gás metano. Os planos [estaduais e municipais] terão que contar com a perspectiva de recuperar energia dos aterros”, sugeriu Silvério.
Durante a apresentação, o secretário também apontou a necessidade de ampliação e melhoria da qualidade da coleta seletiva. Dos 5.565 municípios brasileiros, somente cerca de 900 têm o serviço de coleta seletiva. E a produtividade é baixa: apenas 12% do que é coletado é de fato reciclado, segundo Silvério.
Fonte: Agência do Brasil, 8/11/2010.

domingo, 7 de novembro de 2010

"Vamos esperar os cadáveres para agir contra o celular?", questiona pesquisadora

A epidemiologista Devra Davis
A epidemiologista Devra Davis lidera uma cruzada para fazer as pessoas deixarem o celular longe de suas cabeças. Convencida de que a radiação emitida pelo aparelho lesa a saúde, ela escreveu "Disconnect" (sem edição no Brasil), cuja base são pesquisas que começam a mostrar os efeitos dessa radiação no organismo.
Nesta entrevista, ela também perguntou: "Vamos esperar as mortes começarem antes de mudar a relação com o celular?".

A epidemiologista Devra Davis, 64
 
Folha - Quais os riscos para a saúde de quem usa celular?
Devra Davis - Se você segurá-lo perto da cabeça ou do corpo, há muitos riscos de danos. Todos os celulares têm alertas sobre isso. As fabricantes sabem que não é seguro. Os limites [de radiação] definidos pelo FCC [que controla as comunicações nos EUA] são excedidos se você deixa o celular no bolso.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ALL deverá pagar R$ 300 mil por dano a patrimônio histórico no Paraná

A Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) condenou, nesta semana, a empresa América Latina Logística (ALL) a pagar R$ 300 mil de indenização por danos ao patrimônio histórico do país. O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública contra a ALL após a derrubada de uma caixa d’água da Estação Ferroviária de Jataizinho (PR).